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Reescrevendo a história

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Ao unir ícones da cultura pop à figuras históricas, o ilustrador e fotógrafo ucraniano Danil Polevoy reescreveu a história mundial à sua maneira. As colagens de fotos realistas são bem-humoradas e instigantes ao mesmo tempo. Segundo Polevoy “a informação alimenta a imaginação” e é a partir daí que consegue criar. Conheça na galeria o seu trabalho.

Vai lá: www.polevoy.info

(*) Felipe Pedroso é colaborador do blog de arte e cultura BLCKDMNDS


O tribunal de Tom Zé

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André Conti

 Tom Zé, Tatá Aeroplano e integrantes do Trupe Chá de Bolso

Depois de ser bombardeado pelo Facebook quando apareceu narrando um comercial da Coca-Cola, Tom Zé, também chamado de vendido e contraditório por isso, transformou todos os julgamentos em um grande tribunal. Nasceu hoje, 22 de abril de 2013, o Tribunal do Feicebuqui, um EP com 5 músicas. As faixas não são diretamente uma resposta aos críticos, mas sim, pedidos de perdão e também abordagens cômicas sobre a situação e comentários dos internautas. A obra foi idealizada ao lado do jornalista Marcus Preto e faz parte de um próximo álbum que deve ser lançado em agosto.

Nomes da música brasileira atual, como Trupe Chá de Boldo, Tatá Aeroplano, O Terno, Emicida e Filarmônica de Pasárgada, não só acompanharam o parto de perto, como fazem participação especial nas músicas. Todo o processo de gravação foi feito no estúdio que fica no próprio prédio onde Tom Zé mora.

Você baixa o EP de graça pelo site, que vem acompanhado de um documento com a apresentação dos argumentos de acusação e suas defesas (composições e letras).

Vai lá: www.tomze.com.br

Coração de estudante

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Nos anos 80, quando a ditadura já ia mal das pernas, uma galera xingou muito (e não foi no Twitter) para pressionar pelo fim do regime militar no Brasil. E lá estavam estes dois, esgoelando-se em comícios das Diretas Já, com discursos e decotes libertários, ou em Brasília, uma cria do marxismo-leninismo que metia dedos na cara para denunciar a “incubadeira de escândalos” no Congresso. 

A cantora Fafá de Belém e o presidente do Senado, Renan Calheiros, falam à Trip sobre seus tempos de ativista. “Se fosse naquele período eu estaria, sim, nestes protestos”, diz o senador, sobre os protestos que correm a internet pedindo o seu impeachment.

Musa das Diretas

Reprodução

Fafá de Belém soltando a pomba da paz

Fafá de Belém soltando a pomba da paz

Fafá de Belém soltava a voz, a pomba e a franga nas Diretas Já. Chamava atenção com seus penteados, seus decotes, suas interpretações arrebatadoras do “Hino Nacional” nos comícios. Calcula ter subido em 47 palanques pelo país afora (“fui de jegue, de bicicleta, pagava passagem de avião”). Sua marca era liberar uma pomba branca, geralmente comprada do próprio bolso no Mercado de Pinheiros, no final dos atos políticos. Entre 1983, e 1984, ao se juntar às milhares de pessoas para pedir eleições diretas num Brasil com duas décadas de ditadura nas costas, virou a “musa das Diretas”.

O título foi coisa da cabeça do jornalista Augusto Nunes, conta Fafá três décadas depois, por telefone. E ela estava mesmo em todas. Segundo a cantora, o ex-presidente Lula, a ex-primeira dama Marisa, o deputado petista José Genoino e o cartunista Henfil (quem lhe sugeriu a ideia de soltar “as pombas da liberdade”) faziam parte da turma que se reuniu em seu apartamento na rua Haddock Lobo, nos Jardins, no dia 25 de janeiro de 1984. Caminharam juntos de lá até o grande ato da praça da Sé. “Naquela altura não tinha cachê, nada. Tinha uma causa. E os artistas eram uma ponte.”

A paraense cresceu “ouvindo o pau comendo em casa”, com as agitadas discussões políticas entre a família do pai (“anarquista”) e da mãe (filha de uma família de políticos poderosos na região). Tinha sete anos e morava em São Paulo quando os militares chegaram ao poder em 1964. “Vi as tropas tomarem a cidade. Morava na praça perto da Assembleia Legislativa e estava esperando um amigo do papai, comunista, atravessar o viaduto Maria Paula.”

No ano seguinte, a família se mudou de volta para Belém, “e a guerrilha do Araguaia era bem próxima de lá”. Com vinte e poucos anos, mais uma vez em São Paulo, envolveu-se com “atividades subversivas”, no dialeto milico. Foi tachada de “pé frio” por “articulações de direita”. Passou dois anos sem trabalhar direito. Recebia telefonemas assustadores com ameças de sequestro contra sua filha Mariana, então com quatro anos (às vezes, a garota era embrulhada num lençol, colocada num carro e despachada para longe, “para despistar”).

 

"Fui de jegue, de bicicleta, pagava passagem de avião"

 

Hoje, Fafá se considera amiga dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (mais) e Lula (menos). Também se diz próxima de dois presidenciáveis, o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB) - que para ela são “Aecinho” e “Dudu”, os eternos garotões nos anos 80, ainda na sombra dos avôs Tancredo Neves (morto 39 dias após ser internado na véspera da posse como presidente, em 1985) e Miguel Arraes (ex-governador de Pernambuco).

As causas atuais pouco a comovem. Ela levou a filha para ver os jovens que foram às ruas pedir o impeachment de Fernando Collor, em 1992 (o ex-presidente voltou à vida política em 2007 e foi parar no Senado, onde é hoje colega do ex-cara pintada Lindberg Farias). “Olha, meu amor, adoraria que alguma coisa me tirasse a sério [de casa]”, diz a musa das Diretas Já. 


Mandacaru Atômico

Reprodução

O livro de Renan Calheiros, lançado em 83, com apresentação de Ulysses Guimarães

O livro de Renan Calheiros, lançado em 83, com apresentação de Ulysses Guimarães

Bem antes de virar o tipo de pessoa em quem jogaria tomates no passado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) era um cabra cabeludo envolvido numa tal de Viração, “facção do movimento estudantil que tinha como referência teórica o marxismo-leninismo”.

Trinta e cinco anos se passaram e, com quilos a mais e cabelo de menos, ele virou alvo de passeatas e de um abaixo-assinado virtual com 1,6 milhão de assinaturas. A turba pede (até agora em vão) seu impeachment da presidência do Senado. “Se fosse naquele período eu estaria, sim, nestes protestos”, diz o político alagoano que, em 2007, renunciou ao mesmo posto para não ser cassado.

Ele foi acusado, na época, de ter despesas pessoais pagas por um lobista que defendia os interesses de uma empreiteira – uma dessas faturas cobria a pensão da jornalista Mônica Veloso, mãe de uma filha sua fora do casamento (depois do escândalo, Mônica posou para a Playboy e lançou o livro O poder que seduz para contar sua versão da história de amor com o senador, que gostava de lhe cantarolar Eu sei que vou te amar, segundo a ex-amante).

Antes disso tudo acontecer, contudo, Renan foi um dos jovens alagoanos que tentavam derrubar o status quo (como define assessor próximo, “um comunistaço”). “Naquele tempo, a juventude, a militância política, era 100% de esquerda”, conta o senador por e-mail.

Nos anos 70, o estudante de Direito elegeu-se presidente do Diretório Acadêmico da área de Ciências Humanas e Social da Ufal (Universidade Federal da Alagoas). Daí para o Congresso foi um pulo de carniça. Renan foi escolhido entre os estudantes de seu Estado para disputar as eleições. Como era 1978, e a ditadura ainda não tinha pedido arrego, candidatou-se pela opção viável à época: o MDB (antepassado do PMDB e único partido com concessão para existir, além do governista Arena). Virou deputado estadual aos 23 anos. “Era a primeira vez que os movimentos sociais e estudantis largavam as intermináveis noitadas de embates retóricos descompromissados e lançavam seus quadros para a difícil disputa eleitoral. Subitamente deixaram de me chamar de 'comunista'. Era 'excelência' pra cá e pra lá. À época aquele grupo de estudantes que se aventurou no mandato foi batizado de as 'novas excelências'.”

No livro Contadores de balela, editado em 1983, a “nova excelência” agrupou seus primeiros discursos e projetos de lei apresentados no Congresso (foi eleito deputado federal em 1982). O prefácio é do colega Ulysses Guimarães, um dos fundadores do PMDB – a sigla foi criada em 1980, um ano após a anistia reabrir as portas para o pluripartidarismo. E essa “nova excelência”, dizia Ulysses, morto em 1992, possuía uma “virtude indispensável ao homem público: coragem. Não tem medo dos poderosos do dinheiro, dos facínoras da violência, dos aproveitadores da corrupção”.

 

“Se fosse naquele período eu estaria, sim, nestes protestos” 

 

Na tribuna, abraçava causas como eleições diretas e União Nacional dos Estudantes. “Atuei muito na entidade até porque meu irmão, Renildo Calheiros, e Aldo Rebelo, meu dileto amigo [e atual ministro do Esporte], foram presidentes”, diz sobre a UNE. Posava para fotos com silhueta mais longilínea (mas bochechas já salientes), de camisa branca para dentro da calça jeans afivelada com cinto preto. Num dos discursos, bradou: “Mais de um escândalo por mês. E estes são os que chegaram ao conhecimento da opinião pública, porque acabaram estourando, de tão escabrosos que eram. E os que estão para vir à tona? Como andará a incubadeira de escândalos nesses bastidores do arbítrio, da corrupção, do suborno, do tráfico de influências?”.

De lá pra cá, Renan se aliou a todos os presidentes pós-ditadura militar. Primeiro foi José Sarney, colega no PMDB. Do conterrâneo Fernando Collor, a quem antes chamava de “príncipe herdeiro da corrupção”, virou líder do governo na Câmara dos Deputados (apoiou seu impeachment em seguida). Dirigiu uma subsidiária da Petrobras no governo Itamar Franco. Foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso. E, enfim, presidente do Senado na era Lula e Dilma Rousseff, apelidado “Mandacaru” pelos colegas, em homenagem a um tipo de cacto de superfície grossa e espinhenta.

Som na tela

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Nomes como Neil Young, Os Mulheres Negras, A Tibre Called Quest e Ginger Baker, entre outros, mais parecem estar num line-up dos sonhos do que na lista dos retratados da edição 2013 da In Edit Brasil. Mas, por ser difícil reunir todos esses nomes sobre um mesmo palco, a dica aqui é aproveitar a mostra de documentários musicais que acontece em São Paulo, de 3 a 12 de maio, em variadas salas de cinema.

O In Edit surgiu em 2003, na cidade espanhola de Barcelona e de lá para cá já tem presença garantida na Argentina, México, Alemanha e Brasil. Com pouca relevância dentro do calendário cinematográfico paulista, o diretor do festival Marcelo Andrade lamenta a falta de “contatos quentes, que possam nos dar alguma prioridade”. Para ele, isso provoca um isolamento dentro da agenda cultural da cidade, “o que complica na divulgação”.

No entanto, mesmo sem tanta força, o In Edit Brasil se destaca de alguma forma graças aos títulos que compõem seu panorama. Da cena mundial, a edição deste ano traz – o inédito no Brasil - Searching for Sugarman, de Malik Bendjellou, filme vencedor do Oscar 2013 na categoria Melhor Documentário. Além dele, produções como Beware of Mr. Baker (Jay Bulger), que conta a história do lendário baterista Ginger Baker e Glastopia, documentário de Julien Temple, que revela um lado desconhecido do famoso festival de Glastonbury, fazem parte de um extenso catálogo de docs internacionais.

Já no panorama nacional, a história de Jards Macalé é contada em Jards, de Eryc Rocha, e em Música Serve Pra Isso: Uma História Dos Mulheres Negras, de Bel Bechara e Sando Serpa, conhecemos a carreira de uma das bandas nacionais mais criativas de todos os tempos. Na curadoria de ambas, o que vale é o sentimento que o filme traduz. “Nos preocupamos mais com a história que é contada do que o gênero musical ou sucesso do artista perfilado”, pontua Andrade.

Dick Fontaine

O homenageado da In Edit Brasil deste ano é o diretor inglês Dick Fontaine, reconhecido na área pelas inovações em suas obras e contar no extenso currículo passagens pela TV Granada e participações em episódios marcantes da contracultura britânica. Foi ele um dos primeiro diretores a dar espaço para uma novata banda chamada The Beatles. “A ideia é focar num artista e dissecar a obra dele ao máximo, mostrar quem é e o que faz”, comenta Andrade em relação às homenagens. O organizador também confirmou um bate-papo aberto com Fontaine.

O inglês aproveita a visita para estrear seu mais recente documentário, Sonny Rollins – Beyond The Notes, que trata sobre a vida da lenda viva do jazz Sonny Rollins, que aos seus 80 anos ainda influencia gerações mais jovens com o mesmo vigor de décadas atrás.

Vai Lá: veja a programação completa do In Edit Brasil 2013 em www.in-edit-brasil.com // www.facebook.com/in.edit.br

 

Extraordinária

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Divulgação

Convite

Convite

Acontece hoje em São Paulo, às 19h na Praça Roosevelt, a primeira sessão da Comissão EXTRAORDINÁRIA! de Direitos Humanos e Minorias.

Encabeçada pelo cartunista Laerte, a discussão tem a participação dos deputados que renunciaram à CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias) depois que ela passou a ser presidida por Marco Feliciano (PSC), além de ativistas, artistas e outras lideranças políticas. Na pauta, temas como união civil homoafetiva, regulação das profissionais do sexo e aborto, além do próprio impasse em que se encontra a CDHM. 

"Mais que um ato de negação a Feliciano, a Comissão EXTRAORDINÁRIA! é uma afirmação de valores ameaçados hoje, como a tolerância, a diversidade, a convivência, o diálogo, a inclusão e a construção de políticas públicas que se assentem sobre os princípio de um Estado laico, como determina a Constituição", diz o comunicado emitido pela comissão.

A sessão é organizada por organizações que há meses já se articulam em torno do movimento Existe Amor em SP, entre elas a Conectas, organização internacional de direitos humanos fundada em São Paulo em setembro de 2001.

Quem não puder comparecer, pode assistir à sessão ao vivo pela PosTV no link www.postv.org

Quadrinhos do novo século

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Exposição inédita no Sesc Belenzinho apresenta a partir do dia 15 de maio o atual cenário das histórias em quadrinhos nacionais junto com palestras, oficinas, bate-papos e espetáculos sobre o assunto. HQBR21 - O Quadrinho Brasileiro do Novo Século se divide em três eixos: Narrativas, Independentes e Webtiras.

No eixo Narrativas estarão expostos esboços e páginas de Lourenço Mutarelli, Marcelo Quintanilha, Lelis, Gabriel Bá, Fábio Moon, Rafael Coutinho, Danilo Beyruth e Gustavo Duarte. Entre as publicações independentes, criações de diferentes estados do país, como as dos coletivos Mundo Urbano (RS) Samba (Brasília), Ragú (Pernambuco) e Graffiti (Minas Gerais), Beleléu (Rio de Janeiro) estão presentes na mostra. Assim como as webtiras, que representam hoje o maior número de quadrinhos criados - publicados em sites, redes sociais, portais e blogs - com artistas como Allan Sieber, André Dahmer, João Montanaro e Rafael Sica.

A partir de uma ilustração de Mutarelli, é possível ver o processo de construção de uma página com a ajuda de um dispositivo ótico. Livros também estarão à disposição do público para leitura no final da exposição. 

A abertura acontece dia 15/05 às 20h, e a exposição acontece até dia 11/08/2013. De terça a sábado das 10h às 21h, domingos e feriados das 10h às 19h30. A exposição tem curadoria do jornalista e professor universitário Paulo Ramos e do Núcleo da Imagem e da Palavra do Sesc Belenzinho e expografia da arquiteta Marta Bogéa.

Atividades paralelas:

16/05: Bate-papo com o quadrinhista brasileiro Marcello Quintanilha, autor do álbum Almas Públicas.

23/05: Espetáculo criado a partir da história em quadrinho de Laerte, A Noite dos Palhaços Mudos retrata a perseguição de uma seita que não suporta o humor irreverente dos palhaços. Ingressos de R$2 a R$8, venda a partir do dia 01/05.

Vai lá: Sesc Belenzinho
Onde: R. Padre Adelino, 1000 - Belenzinho - São Paulo/SP - Tel: (11) 2076 9700
Quanto: Grátis (com exceção do espetáculo teatral)
Site: www.sescsp.org.br/belenzinho

Coitadinha Bem Feito

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jorge Bispo

Angela Ro Ro

Ângela Ro Ro

Vozes masculinas de 17 artistas fazem Coitadinha Bem Feito, álbum virtual gratuito em homenagem à cantora, compositora e pianista carioca Angela Ro Ro. Com curadoria do jornalista Marcus Preto e direção geral do DJ Zé Pedro, os convidados para o projeto foram os cantores Lucas Santtana, Lirinha, Thiago Petit, Leo Cavalcanti, Tatá Aeroplano, Romulo Fróes, Kiko Dinucci, Gui Amabis, Adriano Cintra, Rodrigo Campos, Helio Flanders, Otto, Pélico, Juliano Gauche, Rael, Gustavo Galo e Daniel Black.

 

 Álbum "Coitadinha Bem Feito'

"Uma criança meio esquisita", é como Marcus Preto se define ao contar que ouvia Ângela Ro Ro desde a infância. Encontrou no dono do selo do Joia Moderna, Zé Pedro, outro fã da cantora, o parceiro ideal para essa empreitada. Mas tinha um porém, o DJ queria apenas cantoras mulheres em seus CDs como marca de sua gravadora e o jornalista decidiu quebrar o hábito convidando apenas cantores. Para ele, os músicos inventaram um jeito de se comunicar que significa mais do que só cantar bem.

Todos foram responsáveis pelos arranjos, sem interferência de Marcus ou Zé Pedro. "Os caras mandaram muito bem, cada faixa que chegava para escutar era um 'Ufa!'. Eles são muito diferentes, fizeram coisas muito pessoais e pouco a ver com a Ângela, mas que conseguem traduzir muito bem o nosso tempo. Existe aquela história de que se todo mundo cantar junto em uma sala soa afinado. E o conjunto do Coitadinha Bem Feito é isto, cada música se aproximou do cantor escolhido e todas formaram um CD que soa muito afinado também", diz Marcus.

Dois shows estão marcados no Sesc da Vila Mariana para o lançamento do álbum nos dias 7 e 8 de maio, com parte dos musicos que participam do disco.

Tatá Aeroplano e Thiago Pethit falam sobre como foi participar da homenagem:

"Receber a música Balada da Arrasada pra fazer foi um presente. Me lembro do dia em que escutei essa canção com o Helio Flanders no vinil que ele tem da Ro Ro e de como essa música me emocionou. A letra é muito forte. A música é intensa e me emociona demais. Grava-la foi uma honra, Ro Ro é clássica! Convidei o Junior Boca pra gravar as guitarras e produzir a faixa, e também o Pedro Gongom da Trupe Chá de Boldo, que tocou bateria, o Meno Del Picchia que tocou baixo e o João Leão que fez piano e teclados. Gravamos no estúdio Submarino Fantástico em duas sessões com o Otávio Carvalho e vamos colocar a música nos próximos shows do meu disco." Tatá Aeroplano

"Fazer uma versão de qualquer música é sempre muito desafiador, pois não se trata de um desejo de fazer melhor do que a original ou mais dramático. Mas sim de explorar um tema particular e descobrir as nuances, semelhanças e diferenças entre o universo do compositor e o seu próprio universo enquanto artista e acabar transformando isso em uma linguagem própria. Por isso é tentador demais. Porque é audacioso querer brincar com as palavras de pessoas tão maravilhosas e geniais como a Ângela Ro Ro. Agradeço imensamente o convite da Joia Moderna, pois, sem eles, talvez eu não tivesse coragem de regravar isso. Sempre fui fã da Ângela e especialmente da canção Mares da Espanha. Além de ser linda, é uma música com uma dramaticidade muito peculiar e muito forte na voz e interpretação. Para achar o tom da versão, tentei privilegiar o lado mais felino, arisco e mais libidinoso das palavras da Ângela. A voz de quem acorda em uma manhã de ressaca implorando pelo calor de alguém. Assim como a ressaca dos mares, tentando engolir com ondas tudo que vê pela frente." Thiago Pethit

E aqui, as faixas:

Amor, meu Grande Amor - Lucas Santtana
Renúncia - Lira
Came e Case - Leo Cavalcanti
Só nos Resta Viver - Romulo Fróes
Mares da Espanha - Thiago Pethit
Balada da Arrasada - Tatá Aeroplano
Coitadinha Bem Feito - Otto
Abre o Coração - Gui Amabis
Gota de Sangue - Adriano Cintra
Não Há Cabeça - Pélico
Fogueira - Rodrigo Campos
Tango da Bronquite - Kiko Dinucci
Perdoar-os, Pai - Rael
Fraca e Abusada - Gustavo Galo
Tola Foi Você - Dani Black
A Mim e a Mais Ninguém - Juliano Gauche
Me Acalmo Danando - Helio Flanders

Vai lá: Para baixar o álbum gratuitamente acesse www.coitadinhabemfeito.com.br

Show de lançamento do álbum Coitadinha, Bem Feito
Quando: 7 (terça) e 8 (quarta) de maio, às 21h
Onde: Sesc Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana - São Paulo/SP - Tel (11) 5080-3000
Quanto: de R$8 a R$32 (ingressos limitados)

Thiago Pethit fez um vídeo autoral para divulgar a canção que gravou:

Viver com pouco

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Por muito tempo a China foi um lugar cercado de mistérios, de onde era difícil obter grandes informações do que acontecia no país sob regime ditatorial, até mesmo sobre sua arte. Com sua recente abertura, a situação mudou e temos hoje grandes surpresas vindas dessa país rico culturalmente.

Uma dessas surpresas é o projeto fotográfico do chinês Huang Qingjun, que por dez anos viajou por áreas remotas do país, para fotografar pessoas junto de todos os seus bens. Impressionante!

Vai lá: www.798photogallery.cn/EN/photographer/photographer_46.html

(*) Felipe Pedroso é colaborador do blog de arte e cultura BLCKDMNDS


Coitadinha Bem Feito

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jorge Bispo

Angela Ro Ro

Angela Ro Ro

Vozes masculinas de 17 artistas fazem Coitadinha Bem Feito, álbum virtual gratuito em homenagem à cantora, compositora e pianista carioca Angela Ro Ro. Com curadoria do jornalista Marcus Preto e direção geral do DJ Zé Pedro, os convidados para o projeto foram os cantores Lucas Santtana, Lirinha, Thiago Petit, Leo Cavalcanti, Tatá Aeroplano, Romulo Fróes, Kiko Dinucci, Gui Amabis, Adriano Cintra, Rodrigo Campos, Helio Flanders, Otto, Pélico, Juliano Gauche, Rael, Gustavo Galo e Daniel Black.

 

 Álbum "Coitadinha Bem Feito'

"Uma criança meio esquisita", é como Marcus Preto se define ao contar que ouvia Angela Ro Ro desde a infância. Encontrou no dono do selo do Joia Moderna, Zé Pedro, outro fã da cantora, o parceiro ideal para essa empreitada. Mas tinha um porém, o DJ queria apenas cantoras mulheres em seus CDs como marca de sua gravadora e o jornalista decidiu quebrar o hábito convidando apenas cantores. Para ele, os músicos inventaram um jeito de se comunicar que significa mais do que só cantar bem.

Todos foram responsáveis pelos arranjos, sem interferência de Marcus ou Zé Pedro. "Os caras mandaram muito bem, cada faixa que chegava para escutar era um 'Ufa!'. Eles são muito diferentes, fizeram coisas muito pessoais e pouco a ver com a Angela, mas que conseguem traduzir muito bem o nosso tempo. Existe aquela história de que se todo mundo cantar junto em uma sala soa afinado. E o conjunto do Coitadinha Bem Feito é isto, cada música se aproximou do cantor escolhido e todas formaram um CD que soa muito afinado também", diz Marcus.

Dois shows estão marcados no Sesc da Vila Mariana para o lançamento do álbum nos dias 7 e 8 de maio, com parte dos musicos que participam do disco.

Tatá Aeroplano, Thiago Pethit e Leo Cavalcanti falam sobre como foi participar da homenagem:

"Receber a música Balada da Arrasada pra fazer foi um presente. Me lembro do dia em que escutei essa canção com o Helio Flanders no vinil que ele tem da Ro Ro e de como essa música me emocionou. A letra é muito forte. A música é intensa e me emociona demais. Grava-la foi uma honra, Ro Ro é clássica! Convidei o Junior Boca pra gravar as guitarras e produzir a faixa, e também o Pedro Gongom da Trupe Chá de Boldo, que tocou bateria, o Meno Del Picchia que tocou baixo e o João Leão que fez piano e teclados. Gravamos no estúdio Submarino Fantástico em duas sessões com o Otávio Carvalho e vamos colocar a música nos próximos shows do meu disco." Tatá Aeroplano

"Fazer uma versão de qualquer música é sempre muito desafiador, pois não se trata de um desejo de fazer melhor do que a original ou mais dramático. Mas sim de explorar um tema particular e descobrir as nuances, semelhanças e diferenças entre o universo do compositor e o seu próprio universo enquanto artista e acabar transformando isso em uma linguagem própria. Por isso é tentador demais. Porque é audacioso querer brincar com as palavras de pessoas tão maravilhosas e geniais como a Angela Ro Ro. Agradeço imensamente o convite da Joia Moderna, pois, sem eles, talvez eu não tivesse coragem de regravar isso. Sempre fui fã da Angela e especialmente da canção Mares da Espanha. Além de ser linda, é uma música com uma dramaticidade muito peculiar e muito forte na voz e interpretação. Para achar o tom da versão, tentei privilegiar o lado mais felino, arisco e mais libidinoso das palavras da Angela. A voz de quem acorda em uma manhã de ressaca implorando pelo calor de alguém. Assim como a ressaca dos mares, tentando engolir com ondas tudo que vê pela frente." Thiago Pethit

"Foi com grande alegria que recebi o convite de Marcus Preto para fazer parte do disco, pois, além de ser uma adorável homenagem à esta grande artista que é Ro Ro, por quem sempre tive admiração, acho delicioso o desafio de criar uma nova interpretação e roupagem para uma canção que já foi gravada. Aproveitei a oportunidade para ir mais fundo na obra de Angela: comecei a pesquisar sua discografia, e um tesouro se revelou para mim, fazendo minha admiração aumentar. Angela é uma poeta brilhante. Sua poesia sangra e faz transparecer a brasa de seu coração. Suas canções revelam uma compositora que entende o significado profundo do que é 'canção'. É uma grande letrista, melodista - e cantora e pianista ímpar. Uma cantautora completa.Senti a necessidade de fazer uma interpretação delicada e doce para Came e Case, que é uma música simples sobre amor, paixão e libido - todos juntos, sem separação. Sobre a sacralidade de um encontro amoroso onde existe entrega total. Na interpretação de Angela, ela canta para uma mulher. Na minha intepretação, achei interessante inverter, e cantar para um homem: 'Esse tempo pouco/louco de amor/que você me dá/que você me dá/cheio de prazer'. Concebi o arranjo e imediatamente pensei em chamar o músico Bruno Serroni para tocar Cello e assinar a produção comigo. Fizemos a faixa juntos, e ele também fez a mixagem. Fiquei muito contente com o resultado - e ainda mais por integrar um projeto ao lado de amigos e artistas que tanto gosto e admiro." Leo Cavalcanti

E aqui, as faixas:

Amor, meu Grande Amor - Lucas Santtana
Renúncia - Lira
Came e Case - Leo Cavalcanti
Só nos Resta Viver - Romulo Fróes
Mares da Espanha - Thiago Pethit
Balada da Arrasada - Tatá Aeroplano
Coitadinha Bem Feito - Otto
Abre o Coração - Gui Amabis
Gota de Sangue - Adriano Cintra
Não Há Cabeça - Pélico
Fogueira - Rodrigo Campos
Tango da Bronquite - Kiko Dinucci
Perdoar-os, Pai - Rael
Fraca e Abusada - Gustavo Galo
Tola Foi Você - Dani Black
A Mim e a Mais Ninguém - Juliano Gauche
Me Acalmo Danando - Helio Flanders

Vai lá: Para baixar o álbum gratuitamente acesse www.coitadinhabemfeito.com.br

Show de lançamento do álbum Coitadinha, Bem Feito
Quando: 7 (terça) e 8 (quarta) de maio, às 21h
Onde: Sesc Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana - São Paulo/SP - Tel (11) 5080-3000
Quanto: de R$8 a R$32 (ingressos limitados)

Thiago Pethit fez um vídeo autoral para divulgar a canção que gravou:

AnhangaBaú da FelizCidade

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Festival AnhangaBaú da FelizCidade

Festival AnhangaBaú da FelizCidade

Rola nesta sábado (4) a primeira edição do festival AnhangaBaú da FelizCidade, que ocupa o centro de São Paulo à partir do meio dia. Serão sete palcos e cinco soundsystems em um total de mais de 60 atrações que incluem shows de Elza Soares, Bicicletas de Atalaia, Junio Barreto, Sandrão RZO, Sombra, Daniel Belleza e os Corações em Fúria, Guilhermoso Wild ChickenChimpanzé e Clube Trio, Ethiopian Highlandahs, La Carne e mais uma imensa programação de discotecagem e intervenções artísticas durante todo o dia.

O evento é realizado pelo movimento Existe Amor em SP, que reúne coletivos culturais e sócio-ambientais da cidade, desta vez ocupando o Vale do Anhangabaú, um dos maiores cartões postais da capital paulista. Oficinas de artes visuais, artistas circenses, teatro, dança e workshops complementam a programação organizada pelo mesmo grupo por trás de outros eventos do tipo em SP como "Amor Sim, Russomanno Não", "Existe Amor em SP" e o festival "Preliminares".

"O evento deste sábado defende a retomada do Vale pela sociedade organizada e sua transformação em um espaço livre para a expressão cultural da cidade", declarou a organização em uma nota oficial de divulgação. "A escolha do local é simbólica: marcado por manifestações históricas e maior passarela da diversidade socio-cultural paulistana, o Vale encarna as contradições e o potencial adormecido de uma São Paulo realmente pública, que o movimento acredita estar pronta para assumir na cultura, mais além da força de trabalho, sua verdadeira vocação."

Veja abaixo a programação completa:

Palco Pedra Rosa “Existe Diversidade em SP”
13h X So Pretty
14h Bicicletas de Atalaia
15h Teatro Oficina
16h Daniel Belleza & Corações em Fúria
17h Coletivo Yopará
18h Aricia Mess
19h Maguerbes
20h Druques
21h Delvin Delux
22h Elza Soares
23h Junio Barreto

Palco Rap - “Direitos dos Manos”
14h Fino du Rap
14h30 Foco
15h Gustavo Pontual
15h30 Projeto Preto Veio
16h Geleia
16h30 Zamba Rap Clube
17h Sistema 157
17h30 Caos do Suburbio
18h DG Especialista
18h30 Projeto Rookie
19h Marreta Records (Jota Ghetto, Jamés Ventura, Henrick Fuentes)
19h30 Batalha Sta Cruz VS Batalha Racional
20h30 Flow Mc
21h Coruja BC1
21h30 Família Brooklyn Sul
22h Bad
22h30 Potencial 3
23h Carol Souza e Livia Cruz
23h30 Sombra
00h Sandrão RZO
00h30 Jimmy Luv

Apresentação - Palco Rap: Linha Dura e Lele Di Função
DJs - Palco Rap: DJ Jhonny, Chocolatee e DJ Pulga

Palco Estúdio Lâmina - “Às margens do Centro”
12h Daniel Grajew Trio
13h Mescalines Duo
14h Head Phones
15h Lara e os Ultraleves
15h50 arte circense Cia Lar doce lar e os irmãos cara de Pau
16h Marco Nalesso e a Fundação
16h50 Cover Flor (dança)
17h30 Canções velhas para embrulhar peixes
18h30 Picanha de Chernobil
19h30 Luiza Lim
20h30 Charlie e os Marretas
21h30 Dharma Samu
22h30 Chimpanzé e Clube Trio (confirmar horário)
23h30 3 Cruzeiros (confirmar horário)
00h30 Twin Pines (confirmar horário)
01h30 Denis Diosanto (discotecagem)
Super Micro Circo com Capitão Alalu
Mustaches e os Apaches
Seu Bené
DJ Diego Godoy

Palco Existe Fogo em SP – “Direito para Um e para Todos”
14h Discotacagem Reggae
15h Tribo do Sol
16h10 QG Imperial
17h20 Força da Paz
18h30 Guerreiros de Sião
19h40 Ambulantes
20h50 Ethiopian Highlandahs
22h Zabah Bush
23h às 04h High Public Sound + Mozziyah Hi Fi

Palco Baratos Afins
14h La Carne
15h Necronomicom
16h Cosmo Shock
17h Churrasco Elétrico
18h Rodigo Haddad
19h Fabrica de Animais
20h Doutor Jupter
21h As Radioativas
22h Stars 61
23h Guilhermoso Wild Chicken

Palco Rock e Meio “Livres e Iguais para Pensar e Expressar” (horários ainda não confirmados)
Stone R
All Sapão
Mil Barreiras
Cabeca Ativa
Drugstore
Cokeluche
Thelio
Duck Bill
Radio Ataque
Watermelon Superstition
Mandachuva
Midnight Guitar Jam

Sound System / Festas (Durante todo o dia espalhados pelo vale) (horários ainda não confirmados)
Oba Festa
Talco Bells
Love
Santo de Rua
Mondo Cane
Akin
Carlos Capslock
Marcio Vermelho
Ana Flavia
Hubert
Luiz Pareto
Boite Magique

Vai lá: Festival AnhangaBaú da FelizCidade
Quando: sábado, 04/05, às 12h
Onde: Vale do Anhangabaú - São Paulo, SP
Quanto: Grátis
Informaçõeswww.facebook.com/events/101723143363084

Explosões no Brasil

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Divulgação

Explosions In The Sky

Explosions In The Sky

Nos dias 22, 23 e 26 de maio, os texanos do Explosions in The Sky (EITS) aportam no Brasil pela primeira vez para três shows em duas capitais do país. Os dois primeiros rolam em São Paulo, no SESC Belenzinho, e já contam com ingressos esgotados. O terceiro acontece no tradicionalíssimo palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, com ingressos custando entre R$80 e R$160.

A banda estava se programando para estrear em solo brasileiro durante a edição paulista deste ano do festival de música eletrônica Sónar, que foi cancelado. Uma das mais comentadas atrações que viriam ao festival, os americanos fizeram tanto barulho na mídia especializada por aqui que conseguiram contornar as burocracias e foram capazes de agendar a mini-turnê que fecha as atividades da banda no mês de maio.

Se você ainda não conhece o trabalho do quarteto formado por Mark Smith, Chris Hrasky, Munaf Rayani e Michael James, a Trip traz cinco bons motivos para explicar por que o Explosions in the Sky é tão legal.

1 - Discografia estabelecida
Fundada em 1999, a banda já tem seis álbuns de estúdio no catálogo. O primeiro (How Strange, Innocence) saiu em 2000 e é considerado um dos melhores álbuns de estreia de qualquer banda de post-rock em todo o planeta, um clássico instantâneo. Como se não bastasse, o grupo ainda tem os bons Those Who Tell the Truth Shall Die, Those Who Tell the Truth Shall Live Forever (2001), All of a Sudden I Miss Everyone (2007), The Rescue (2005), Take Care, Take Care, Take Care (2011) e o impressionante The Earth Is Not a Cold Dead Place (2003), disco que colocou os caras no mapa internacional do rock instrumental

2 - Ascensão do pós-rock
Nos EUA, o EITS tornou-se o maior expoente em seu estilo na geração 2000-2010. Crescendo em popularidade no país ao lado do gênero que consagrou Sigur Rós e outros gigantes, a banda de Austin é hoje o maior expoente americano do chamado pós-rock ao lado de Beware of Safety, Joy Wants Eternity e dos seus conterrâneos do This Will Destroy You. Fora dos EUA, a bandeira do estilo é carregada por nomes como Mogwai (Escócia), Godspeed You! Black Emperor (Canadá), And So I Watch You From Afar (Irlanda do Norte), 65daysofstatic (Inglaterra), Up There, The Clouds (Itália), entre muitos outros.

3 - Trilhas sonoras
Diretores de cinema e TV amam as minisinfonias instrumentais do EITS. A banda fez a trilha praticamente completa do filme Tudo pela Vitória (Friday Night Lights), de 2004, estrelado por Billy Bob Thornton e dirigido por Peter Berg. Na subsequente série de TV (2006-2011), a música da banda apareceu em diversos episódios, apesar do grupo não ter participado da produção de músicas exclusivas para a série. Em 2013, a banda fez a trilha do filme Prince Avalanche (com Paul Rudd e Emile Hirsch), que na verdade é uma refilmagem do filme islandês Either Way. O longa já foi exibido em Sundance mas só estreia em circuito nos EUA no próximo dia 9 de agosto.

4 - Selo Fugazi de aprovação
Em 2002, com apenas três anos de carreira, a banda do Texas foi convocada para abrir o que seria a última turnê da entidade DIY americana chamada Fugazi. Com o selo de aprovação de Ian McKaye (ex-Minor Threat, Embrace) e de Guy Piccoto (ex-Rites of Spring), a banda teve uma rápida consagração no underground americano agradando não só os fãs do pós-rock europeu como também a comunidado do rock alternativo norteamericano que sempre idolatrou o Fugazi.

5 - Remixes
Em seu álbum All of a Sudden I Miss Everyone (2007), a banda preparou um disco de remixes especial para ser vendido nos shows do grupo em sua turnê americana. O CD bônus foi um sucesso e trazia versões para as músicas do álbum reimaginadas por Jesu (de Justin Broadrick, ex-Godflesh), Adem Ilhan (do Fridge), The Paper Chase, Mountains, Matthew Cooper (Eluvium) e pelo produtor Four Tet.

Veja abaixo a banda em ação e impressione-se.

"Postcards From 1942" ao vivo no programa de David Letterman em 2011

 

90 minutos da banda ao vivo em Barcelona

 

Ao vivo em Austin em 2003 (Show completo)

Vai lá: Explosions in the Sky em São Paulo
Quando: 22 e 23 de maio, quarta e quinta, às 21h30
Onde: Sesc Belenzinho - Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho, São Paulo
Quanto: de R$8 a R$32
Ingressos: ESGOTADOS
Informações: (11) 2076-9700 

Vai lá: Explosions in the Sky no Rio de Janeiro
Quando: 26 de maio, domingo, às 21h30
Onde: Circo Voador - Rua dos Arcos, s/nº - Lapa, Rio de Janeiro
Quanto: de R$80 a R$160
Ingressos: www.ingresso.com.br
Informações: (11) 2076-9700

Me explica

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Reprodução

Uma das participações de Diogo no programa Guia do Dia, da TV Cultura

Uma das participações de Diogo no programa Guia do Dia, da TV Cultura

Por que a Síria está em guerra? O que são os recursos do Mensalão? O que significa ser excomungado? O que é uma startup? O que é impressão 3D? Por que a redação do miojo não tirou zero? Essas e outras perguntas que pairam sobre as cabeças de quem acompanha o noticiário não precisam ser mistério. Para isso existe o Me Explica.

O Tumblr "tira-dúvidas" de cultura geral é mantido pelo jornalista Diogo Rodriguez, que por muito tempo integrou a equipe do site da Trip, e vem ganhando mais acessos a cada dia. O crescimento do blog se deu em grande parte graças à participação de Diogo no programa Guia do Dia, da TV Cultura, onde ele explica algumas das notícias mais relevantes da semana com a mesma pegada de sua versão para a internet.

O texto do blog é simples e direto. Através das postagens você conhece detalhes normalmente omitidos nas reportagens de atualidades e entende causas e consequências para as maiores notícias da semana sem ter que fazer pesquisas extensivas sobre cada assunto.

Se você quer agilidade na hora de entender os assuntos em pauta, então o Me Explica é pra você.

Vai láhttp://explica.tumblr.com

Janaina Maldonado

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Produção executiva: Anabelle Custódio

A volta do Velho Maza

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Reprodução/Facebook

Mazinho Lima, o Velho Maza

Mazinho Lima, o Velho Maza

Aos 50 anos de idade, um ícone dos primeiros acordes do mangue beat volta a trazer seu caldeirão musical para São Paulo. Mazinho Lima, o Velho Maza, que integrava a formação do pioneiríssimo Mestre Ambrósio, se apresenta na terça (14) na Choperia do SESC Pompeia, apresentando o repertório de seu primeiro álbum solo, o excelente Músicas para dançar, cantar, ouvir, lançado ainda em janeiro deste ano e disponível na integra no perfil de Maza no Soundcloud.

Gravando quase todos os instrumentos (exceto pela bateria, gravada por outro ex-Mestre Ambrosio, Éder Rocha), Mazinho compilou carinhosamente composições antigas e novas criações em um disco irretocável que traz influências tão diferentes como Fagner, Alceu Valença, Led Zeppelin e de tantas guitar bands. Mas não espere um show intimista durante a apresentação de sua banda no festival Prata da Casa, porque o violonista chega bem acompanhado para fazer barulho no palco do SESC.

"A banda está montada e de sozinho eu não vou ter nada", ri o compositor pernambucano em entrevista à Trip. "Vamos tocar como um quarteto com o Arruda no baixo, Éder 'O Rocha' (ex-Mestre Ambrósio) na bateria e o Ricardo Carneiro na guitarra. Esse show ainda vai ter a participação especial de Mestre Nico e mais algumas surpresinhas. Quem for ao show, verá."

"Sempre fui muito eclético e gosto de muita coisa diferente. Eu gosto de rock, de samba, enfim. O próprio Mestre Ambrósio já era assim. Apesar de nós, na época, trabalharmos com uma linguagem musical bem nordestina, nossa bagagem musical era totalmente diferente", continuou Maza, comentando as diferentes influências presentes em seu primeiro trabalho solo. "Os seis integrantes tinham suas próprias influências, mesmo com o foco do grupo ficando na música regional."

O tempo passa

Em 1992, quando o Mestre Ambrosio foi fundado por Siba e companhia, a visão de mundo percebida por Mazinho era quase que diametralmente oposta à que tem hoje. O próprio Maza comentou as mudanças pelas quais ele e o país passaram nesses últimos 30 anos, usando como exemplo o que aconteceu com a economia brasileira após o plano real.

"Vão se passando os anos e você vai vendo coisas e coisas. Eu não imaginava nunca que o Brasil chegaria nessa situação econômica em que nos encontramos hoje, por exemplo. Não dava pra imaginar um Brasil sem inflação há 30 anos", reflete o compositor, que passou recentemente da faixa dos cinco-ponto-zero. "Meio século faz com que a gente perceba e constate cada vez mais mudanças. E isso é mostrado diretamente na minha música. Escrever agora é muito mais fácil do que antes. Com cinquenta anos você consegue perceber muito melhor e mais exatamente o que você quer dizer. Antigamente eu tinha mais gás, mas hoje é bem mais fácil fazer música mais objetivamente."

Mesmo com o implacável avanço do relógio, os fãs do som do Mestre Ambrósio tem muito o que se identificar com a sonoridade da carreira solo de Mazinho Lima. "Nos shows não haverá nada de Mestre Ambrósio. Musicalmente, claro, há referências que vão tocar os fãs da banda. Mas não diretamente. A maior parte delas são referências para Ambrosio também. Mas aquela pegada forte do maracatu, não. Prefiro guardá-las para quando os outros cinco estiverem comigo [gargalhadas]."

Ouça o disco de estreia da carreira solo de Velho Maza na íntegra abaixo.

Vai lá: Velho Maza no Prata da Casa
Quando: 14/05, terça, Às 21h
Onde: SESC Pompeia - Rua Clélia, 93 - Pompeia, São Paulo
Quanto: Grátis
Ingressos: Pela rede IngressoSESC
Informações: (11) 3871-7700

The Vaccines volta ao Brasil

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Divulgação

The Vaccines

The Vaccines

Uma das mais comentadas bandas indie dos últimos anos, o Vaccines ainda nem completou seu terceiro aniversário. Ainda assim, a banda vem ao Brasil pela segunda vez na carreira neste mês de maio, mais especificamente no dia 18, quando se apresenta no palco do Grand Metropole, em São Paulo. O show tem ingressos disponíveis à R$180 (R$90 a meia), mas você pode ver os caras de graça na conta da Trip.

O album What Did You Expect From the Vaccines? marcou em 2011 a estréia da banda formada por Justin Young (vocal), Freddie Cowan (guitarra), Arni Arnason (baixo) e Pete Robertson (bateria). A ótima repercussão do disco, puxado pelo hit das pistas indies "If You Wanna", levou o grupo londrino a abrir shows de bandas como Arcade Fire, The Walkmen e Arctic Monkeys.

Em setembro de 2012, o quarteto lançou seu segundo disco, Come of Age, que levou a banda ao posto de queridinha da crítica britânica graças aos singles "No Hope", "Teenage Idols" e "Bad Mood". O álbum chegou ao topo das listas de mais vendidos na Grã-Bretanha e foi muito bem recebido pela imprensa e pelos fãs de rock dançante dos dois lados do Atlântico.

Recentemente, fãs da banda foram impedidos de entrar num show no País de Gales, por não saberem o nome do vocalista do Vaccines e nem dos dois discos do grupo. A medida drástica foi porque a equipe de segurança da casa noturna recebeu a informação de que o show seria alvo de um arrastão de batedores de carteiras. Exagerada ou não, a atitude funcionou pois polícia não registrou furtos no show.

Pra concorrer a um dos 2 (dois) pares de ingressos que a Trip vai sortear, os leitores cadastrados no site devem responder com criatividade à pergunta:

"O que você faria pra provar que é realmente fã do Vaccines?"

* Válidas as respostas postadas até quarta-feira, dia 15, ao meio-dia aqui neste post. A resposta dos vencedores sai na própria quarta-feira. Cada leitor ganhará 1 par de ingressos, que deverão ser retirados até sexta-feira às 18h na editora Trip, em Pinheiros. A promoção não inclui transporte até o show. *

Vai lá: Club NME apresenta: The Vaccines
Quando: 18 de maio, sábado, às 21h
Onde: Grand Metropole - Avenida São Luis, 187 - Centro, São Paulo/SP
Quanto: de R$90 a R$180
Ingressos: www.ingressorapido.com.br
Informações: (11) 3868-9944

Veja abaixo o Vaccines em três momentos.

"Wetsuit" ao vivo no Rio de Janeiro (2012)

 

"Noorgard"

 

"Teenage Icon"


Cabeça quente

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Com os dias frios que começam a aparecer, manter a "cabeça quente" pode ser uma boa. Especialmente pra quem se recusa a ficar em casa enterrado sob os cobertores, um acessório pra encarar a rua de forma confortável é o gorro. Afinal, skate, bicicleta ou qualquer pratica esportiva ao ar livre pode ser de tremer o queixo nessas épocas mais geladas.

Geralmente os gorros são de tricô, crochê ou malha, confeccionados em fibras naturais ou sintéticas. Os modelos variam nos tamanhos, dos justos e curtos aos bem largos, nas cores e estampas.

Se você é daqueles que sofre com as baixas temperaturas e as orelhas frias, na galeria vão algumas opções que podem te ajudar. Com preços entre R$22,90 e R$197, é possível encontrar a peça em qualquer loja de artigos esportivos, ou até mesmo fazer bons achados na internet.

Vai lá: Renner / Fox / Altamont / Lost / Asos / American Apparel / Oakley / Rusty / Volcom / Osklen

*Gui Takahashi, paranaense, é produtor e moda e publicidade em São Paulo. Na Trip, escreve sobre Moda e Consumo quinzenalmente. 

Virada Cultural 2013

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Maio em São Paulo é o mês de Virada Cultural. Durante um fim de semana, a cidade é ocupada por shows, peças de teatro, sessões de cinema, intervenções urbanas e exposições, tudo de graça em quase 50 pontos diferentes da cidade, com transporte urbano funcionando durante 24 horas para que você não perca nenhuma das grandes atrações da festa.

Em 2013, a Virada rola nos dias 18 e 19, sábado e domingo, com um sem fim de opções para fãs de todos os estilos de música. Para te ajudar a selecionar o que não deixar de ver, preparamos uma lista com as atrações mais indispensáveis do fim de semana. A lista é longa e inclui shows de 13 palcos diferentes, então o que não falta são boas opções de apresentações nas 24 horas de festa.

1 - Teatro Municipal: Sempre disputados na Virada, os shows do teatro são um capítulo especial do evento. Neste ano tem o cantor Fagner apresentando o repertório de seu primeiro disco, Walter Franco tocando seu Revolver e Jorge Mautner tocando seu disco homônimo de 1974. Os ingressos são limitados, então chegue pelo menos duas horas antes de cada apresentação.

Destaques:
21h: Fagner: toca Manera Fru-Fru Manera (1973)
00h: Odair José toca O Filho de José e Maria (1977)
3h: Ângela Rô Rô toca Ângela Rô Rô (1979)
6h: Walter Franco toca Revolver (1975)
12h: Jorge Mautner toca Jorge Mautner (1974)

2 - Palco Rio Branco: Quem gosta dos estilos mais tradicionais da black music nacional vai ter um prato cheio neste palco, onde três gerações de artistas se encontram durante a virada. De Nelson Triunfo ao rapper Emicida, passando pelos mestres das pick-ups KL Jay e DJ Hum, o palco recebe uma sequência fortíssima de figuras carimbadas da nossa música entre as 21h e as 2h30 da madrugada.

Destaques:
21h20 Nelson Triunfo e o Grupo Funk & Cia
22h30 Emicida
23h50 KL. Jay
01h00 Dj. Hum e Convidados
02h30 Edy Rock

Nitin Vadukul

George Clinton

George Clinton

3 - Palco Júlio Prestes: A velha estação de trem volta a receber o "palco principal" da Virada, com atrações para todos os gostos e idades. Tem Gal Costa, Elza Soares, Gabi Amarantos, Criolo, Racionais MCs e muitos outros, incluindo uma apresentação histórica de George Clinton e seu imortal P-Funk All Stars, que sobe ao palco às 3h da matina.

Destaques:
21h- Gal Costa
00h- Black Star (EUA)
03h- George Clinton & P-Funk All Stars
06- Elza Soares + Gabi Amarantos
12h- Criolo
15h- Racionais MCs

4 - Palco São João - Mais uma vez a segunda mais famosa avenida de São Paulo será a casa do rock pra todos os gostos (e de tudo quanto é país). Lobão abre os trabalhos às 18h do sábado e abre caminho para um desfile de estrelas de ontem e hoje. Meia noite tem os americanos do Mondo Generator (comandado por Nick Olivieri, ex-Queens of The Stone Age), um dos shows internacionais mais esperados da Virada. Mas o destaque maior do palco fica por conta dos italianos da Alex Carpani Band, que acompanham o saxofonista David Jackson em seu projeto que relembra o mais do que clássico grupo de rock psicodélico Van der Graaf Generator.

Destaques:
18h Lobão
00h Mondo Generator (EUA)
04h Mão Morta (Portugal)
18h David Jackson (UK) + ACB (Itália) - Van der Graaf Generator

5 - Palco Praça da República - Samba, soul e MPB serão às bolas da vez no palco da praça em 2013. Tem Sombrinha, Almir Guineto, Leandro Lehart, Raça Negra (agora tembém novo queridinho dos alternativos) e Rappin Hood, mas a faixa de programação campeã do palco vai das 2h às 5h30. Primeiro com o Marcos Valle Trio, depois com o multi-homem do soul tupiniquim, Hyldon, que canta acompanhado do veteraníssimo trio Azymuth.

Destaques:
2h Marcos Valle Trio
4h Hyldon e Azymuth

6 - Palco 25 de Março - A música alternativa do Brasil é a estrela do palco que recebe uma sequência imperdível começando às 16h do domingo, com Céu e Otto fechando a programação da Virada. Ainda tem Hurtmold, Mombojó, Passo Torto e Jorge Mautner + Kassin.

Destaques:
18h - Ritmistas, Jorge Mautner e Kassin
20h - Lucas Santtana
00h - Hurtmold
16h - Céu
18h - Otto

7 - Palco Cásper Líbero - Música - Brasil: na rua Casper Líbero, dois palcos dividem as bandas independentes entre paulistas e brasileiras de outros estados. No palco Brasil, os destaques ficam para o som experimental do Ruído/mm (PR), o pernambucaníssimo Ex Exus (PE), o pós-rock do Burro Morto (PB) e a energia sem fim do Porcas Borboletas (MG)

Destaques:
20h40 – Ruído/mm
4h40 – Ex Exus
11h20 – Burro Morto
15h20 – Porcas Borboletas

8 - Palco Cásper Líbero - Música - São Paulo: Entre as bandas paulistas do palco indie, os maiores destaques estão divididos em dois blocos. Entre as 18h40 e as 22h tem três bandas com um som inventivo e inovador: o Elma, a Tigre Dente de Sabre e o Aeromoças e Tenistas Russas. No domingo são as meninas que comandam a tarde, com Bárbara Eugênia, Andreia Dias e Juliana R.

Destaques:
18h40 – Elma
20h - Tigre Dente de Sabre
21h20 – Aeromoças e Tenistas Russas
14h40 – Bárbara Eugênia
16h – Andreia Dias
17h20 – Juliana R 

9 - Palco Estação da Luz: o palco da Luz tem uma ótima programação para crianças na tarde de domingo, mas é na madrugada que ele vai pegar fogo com uma invasão latina na Virada Cultural 2013. Entre as 23h e as 7h sobem ao palco os argentinos da Orquestra Fernandez Fierro (tango), Rascacielos (pós-rock), El Arranque (tango) e 34 Puñaladas (milonga), além dos chilenos do Juana Fé e de sua contagiante mistura de salsa com ska.

Destaques:
23h – Fernandez Fierro (Argentina)
1h – Rascacielos (Argentina)
3h – El Arranque (Argentina)
5h – Juana Fé (Chile)
7h – 34 Puñaladas (Argentina)

Divulgação

Marisa Orth

Marisa Orth

10 - Palco Barão de Limeira - a programação mais variada de todos os palcos da virada deixou um pouco a desejar neste ano. Mesmo assim, ali haverá um dos shows mais legais de toda a programação de 2013. Trata-se do Satelite Kingston, cultuadíssima banda argentina de ska, que toca às 7h da manhã do domingo.

Destaque:
7h: Satelite Kingston (Argentina)

11 - Palco Edifício Copan: o palco das divas será montado no início da Avenida Ipiranga, diante do prédio projetado por Oscar Niemeyer. O destaque da programação fica por conta da última faixa de horário da Virada, trazendo shows de quatro musas de quatro gerações diferentes: Marisa Orth, Cida Moreira, Elke Maravilha e Rita Cadillac.

15h – Marisa Orth
16h – Cida Moreira
17h – Elke Maravilha
18h – Rita Cadilac


12 - Palco Largo do Arouche - Brega é a mãe! Mais uma vez, o palco do Arouche recebe os nomes mais românticos e sem-vergonha da programação da Virada Cultural. Para destacar alguns, ali se apresentam o eterno Luiz Caldas, o cigano Sidney Magal, os queridinhos paraenses da Banda Uó e um fechamento que promete ser inesquecível com a cantora Fafá de Belém.

Destaques:
21h - Luiz Caldas
23h - Sidney Magal
5h - Banda Uó
17h - Fafá de Belém

13 - Palco Largo São Bento - Na terra prometida dos b-boys paulistanos estará construído o palco da poesia, que reunirá diversos grupos de poetas em uma série de saraus, todos pontuados por grandes shows de rap. Destaques para o Sarau da Cooperifa e para as apresentações de um nome gigante do rap brasileiro old school e por um dos mais admirados MCs da nova escola tupiniquim.

Destaques:
22h – Sarau da Cooperifa
0h20 – Kamau
5h40 – Z’África Brasil

A programação completa da Virada você vê no site oficial do evento.

Vai láhttp://viradacultural.prefeitura.sp.gov.br/programacao/completa

Homofobia não

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Dia Internacional contra a Homofobia

Nesta sexta-feira, 17 de maio, é comemorado em todo o mundo o Dia Internacional da Luta contra a Homofobia. A dia foi escolhido porque nessa mesma data, no ano de 1990, a Assembleia Mundial da Saúde, o principal órgão controlador da Organização Mundial da Saúde (OMS), retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID).

Para marcar a data, separamos artigos, entrevistas e reportagens da Trip que tratam do tema:

De onde vem a homofobia? - Convidamos o psicanalista Contardo Calligaris para refletir sobre por que, afinal, a homossexualidade provoca tanto incômodo: “Ninguém se incomoda com algo a não ser que isso seja objeto de um conflito interno. O homofóbico tem dificuldade em conter traços de homossexualidade que estão dentro dele”

thumb_atequando

Até quando? - "A cada 36 horas um homossexual é assassinado em crimes relacionados à homofobia no Brasil. Só em 2010 foram pelo menos 260 homicídios de gays, travestis e lésbicas no país"

Páginas Negras com Thammy Gretchen - "Como a coisa está avançando, cada vez mais gente achando normal que as pessoas sejam homossexuais, cada vez mais a imprensa mostra. Há alguns anos, quando um homossexual apanhava na Paulista, os editores dos jornais nem publicavam."

 

Surfistas Gays: entre tubos e tabus - "O mundo do surf é muito mais diverso do que os estereótipos nos fazem crer – como prova uma comunidade virtual com mais de 3 mil surfistas gays espalhados por 81 países. Mas os brasileiros que fazem parte desse grupo garantem que ainda é muito mais fácil sair do armário na internet do que na praia"

O ex-ex-gay Sergio Viula, fundador da ONG Movimento pela Sexualidade Sadia (Moses) - "Entendo heterossexuais que compreendem os riscos da homofobia, mas não entendo heterossexuais que quase surtam só por saberem que os gays estão felizes"

A luta contra a morte na comunidade LGBT jamaicana - Assassinatos, espancamentos, suicídios e humilhação pública fazem parte da rotina da comunidade LGBT da Jamaica – uma realidade homofóbica que contrasta com a imagem liberal do país

A escultura "Bolsonaro’s Sex Party" - "A constituição protege homofóbicos como Bolsonaro. E ele é um dos responsáveis por mortes de pessoas e o culpado pelo crescimento de grupos homofóbicos no país, com isso gerando violência e mais assassinatos"

Páginas Negras com Zé Celso - "Todo homofóbico é uma bicha enrustida. Meu irmão foi assassinado com 107 facadas. Sete facadas matam um homem. Para que as outras? O que um cara está querendo matar ao apunhalar um cadáver? Está querendo matar algo que está nele e que ele não pode matar. Devia ter uma lei, sim, contra todos os crimes fóbicos.

Igreja Batista de Westboro - um perigoso grupo de ódio, armado até os dentes de uma visão limitada das escrituras judaicas e cristãs, de uma imparável máquina legal arrecadadora de fundos e da intocável primeira emenda da constituição americana e seu bastião mais sagrado: a liberdade de imprensa e de expressão

 

Orlando Cruz, 1º boxeador a se assumir gay durante sua carreira profissional - "Eu venho lutando há mais de 24 anos e enquanto continuo a ascender em minha carreira, quero me manter honesto comigo mesmo. Eu sempre tive e sempre terei orgulho de ser gay."

 

Peter Drouyn/Westerly Windina, o primeiro surfista transexual - “É como se os testículos e o pênis fossem estrangeiros. Mas, se você sabe que é uma garota, e uma operação está por vir, o que importa?”

O casamento gay nos quadrinhos - matando o preconceito no berço

Liga da justiça roqueira

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Lembra do trabalho do designer paranaense Butcher Billy e suas inteligentes séries de posters com mash-ups de cultura pop? O mais recente deles é o divertidíssimo Super Amigos do Pós-Punk, que coloca astros do rock dos anos 80 como alter-egos dos mais famosos super-heróis da DC Comics.

Na nova série de Billy, Siouxsie Sioux (do Siouxsie & The Banshees) é Mulher Maravilha, Ian Curtis (Joy Division) é Batman, Morrissey (The Smiths) é o Super-Homem, Mark Mothersbaugh (DEVO) é o Flash, Johnny Lydon (do PiL e dos Sex Pistols) é Nuclear, Billy Idol é Aquaman e Robert Smith (The Cure) é o Homem-Borracha.

Na galeria acima você vê os posters da nova série do designer brasileiro. Em sua página no Behance, já é possível comprar prints, camisetas e até capas para celular estampadas com as criações de Butcher Billy.

Vai láwww.behance.net

Lanternas mágicas

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O Festival das Lanternas acontece em Seul, na Coreia do Sul, e tem como intuito comemorar o aniversário do Buda Siddhartha Gautama. O fundador da religião hoje chamada de budismo nasceu cerca de 2557 anos atrás em uma data desconhecida, mas na Coreia do Sul, seu aniversário oficial é comemorado durante a lua cheia do mês de maio.

Segundo a tradição, acendem-se lanternas em forma de lótus, o que dá lugar a inúmeras manifestações no país. A Exposição das Lanternas tradicionais representa, desta forma, um dos pontos altos do Festival.

Sendo consideradas símbolo de sabedoria e luz no mundo, as flores de papel recebem pedidos por saúde, paz, amor e felicidade.

Na galeria você vê imagens desse espetáculo da fé asiática, em fotografias do sulcoreano Chung Sung.

(*) Felipe Pedroso é colaborador do blog de arte e cultura BLCKDMNDS

 

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